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Plano de Fundo

Plano de Fundo: Ferrari 250 - Testarossa - 1957

segunda-feira, 21 de março de 2011

PENSKE RACING

Penske Racing é uma equipe de corridas automobilisticas que compete na Indy Racing League, ALMS, 24 Horas de Le Mans e NASCAR. Também já competiu na Formula 1 e CART.

A equipe surgiu em 1966 por Roger Penske, um dos pilotos mais vitoriosos do automobilismo americano. Em 1968, a Penske Racing estreava na Formula Indy devido ao grande sucesso que a equipe obteve com o piloto Mark Donohue. No ano seguinte veio a primeira vitoria nas 500 Milhas de Indianápolis começando uma série bem-sucedida de 13 conquistas na história da prova. Grandes pilotos como Rick Mears, os Unser (Bobby, Al e Al, Jr) e o brasileiro Emerson Fittipaldi já passaram pela Penske. Em 2001 a equipe entrou na IRL após anos disputando o campeonato da CART. Além de Emerson Fittipaldi, já fez parte da equipe também Gil de Ferran, campeão das 500 Milhas de Indianápolis de 2003. Atualmente, Hélio Castroneves, tricampeão das 500 Milhas é o destaque da equipe na IRL, além do australianos Ryan Briscoe e Will Power.


Penske na Fórmula 1

A Penske começou na Fórmula 1 em 1971, disputando as duas provas da América do Norte, em Mosport Park no Canadá e em Watkins Glen nos Estados Unidos, utilizando chassis McLaren M16 de Indycar adaptados para o regulamento da FIA de então, virando M19A, enquanto a equipe fabricante usava o novo M19C. Na primeira prova, no circuito canadense, Mark Donohue conseguiu um supreendente terceiro lugar, na frente dos pilotos principais da McLaren. Na etapa norte-americana, Donohue chegou a ser inscrito contando com o cancelamento da etapa da USAC (então Fórmula Indy), que acabou não acontecendo. Foi substituido por David Hobbs, piloto campeão da Fórmula 5000 do mesmo ano. A Penske só voltou a se inscrever para as mesmas provas no final de 1974, já usando a primeira versão de seu próprio chassi, o PC1 e pilotado por Mark Donohue, que ajudou a projetar o carro junto com o projetista Geoff Ferris, que projetou anteriormente os March 711, 721 e 721X, entre 1970 e 1974. O chefe dos mecanicos foi o alemão Karl Kleinhofer, e o chefe da equipe foi o ex-piloto suiço Heinz Hofer, que também investiu financeiramente na equipe.

Montada a fabrica na Inglaterra, em Poole (que existe até hoje), a Penske se inscreveu para a sua primeira temporada completa em 1975, com apenas um carro e usando motor Ford V8. A equipe obteve dois pontos, terminando em décimo segundo no Mundial de Construtores. Nas ultimas corridas a equipe abandonou o PC1 e comprou um chassi March 751. A equipe ficou marcada pela morte de Mark Donohue no GP da Aústria. O seu substituto foi o norte-irlandês John Watson, que estava na Surtees antes. Em 1976, a equipe usou o chassi PC3 nas primeiras seis etapas, tendo um resultado pífio e terminando apenas três corridas. A partir do GP da Suiça foi inscrito o chassi PC4, com o qual conseguiu varios pódios e a unica vitória da equipe, com John Watson no Grande Premio da Aústria em Österreichring, ironicamente na mesma pista onde um ano antes morria Mark Donohue. No Grande Premio da Holanda, em Zandvoort, o chassi PC3 usado no começo da temporada foi alugado ao piloto holandes Boy Hayje como equipe F&S Properties. No mesmo ano faleceu num acidente de transito na Grã Bretanha o chefe de equipe Heinz Hofer, que também era sócio da equipe Penske na Fórmula 1. Mesmo com a evolução do carro, que terminou em quinto lugar no Mundial de Construtores com vinte pontos, Roger Penske decide encerrar as atividades na Fórmula 1 por questões financeiras, já que seu sócio suiço falecera e o patrocinador, o Citibank, deixava de apoiar a escuderia na Europa. Passou a desenvolver em 1977 o chassi PC5 na Usac/Indycar, como uma evolução do projeto de Fórmula 1.

Os chassis PC4 foram vendidos para a escuderia alemã ATS poder ingressar na Fórmula 1, correndo sete etapas na Europa em 1977. Os pilotos alternados foram Jean-Pierre Jarier e Hans Binder, que não obtiveram resultados satisfatórios. Nos GPs do Canadá e Estados Unidos, no final da temporada, a ATS estava envolvida no desenvolvimento de seu próprio carro e não participou das provas, vendendo os mesmos chassis para a equipe da Can-Am e Usac/Indycar Interscope Racing, que disputou as provas com seu piloto Danny Ongais (que havia sido Rookie of the Year de Indianapolis), conquistando um sétimo lugar em Mosport Park, resultado superior a todos os GPs da ATS.
Geoff Ferris ainda tentou mais um projeto na Fórmula 1, o Rebaque HR100, da infame Escuderia Rebaque, com apenas três corridas em 1979. Voltou a trabalhar com Roger Penske no desenvolvimento dos chassis Penske na mesma fábrica na Inglaterra para a Cart/Fórmula Indy, sendo vitorioso nas 500 Milhas de Indianápolis com o PC9 em 1981 e PC10 em 1983. Trabalhou também na Brabham.
Simultaneamente a disputa da Fórmula 1, a equipe de Roger Penske disputou a Can-Am, a Nascar e a Usac. Também deixou de disputar a Nascar no final da década de 1970 para voltar em meados dos anos 90, e com a criação da Cart depois da divisão do campeonato da Usac, passou a de dedicar por anos apenas a esse campeonato. A Penske acabou voltando a Fórmula 1 indiretamente nos anos 90, fabricando componentes para a Mclaren.

Penske na NASCAR

Com sua longa trajetória na Formula Indy, não é nenhuma surpresa do sucesso que Roger Penske fez na NASCAR. A equipe está na categoria desde 1972 onde compete na divisão principal, a Sprint Cup com os pilotos Kurt Busch, pilotando um Miller Lite Dodge Charger #2 e Brad Keselowski, com um Penske Dodge Charger #12. A Penske chegou ao vice-campeonato da NASCAR em 1993 com Rusty Wallace.Também fez parte da equipe Jeremy Mayfield, que permaneceu por seis anos. A equipe também conta atualmente com Sam Hornish, Jr., campeão das IRL e vencedor das 500 Milhas de Indianapolis. Também disputa a Nationwide Series com os pilotos Justin Allgaier e Parker Kligerman.


Vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis

1972 - Mark Donohue
1979 - Rick Mears
1981 - Bobby Unser
1984 - Rick Mears
1985 - Danny Sullivan
1987 - Al Unser
1988 - Rick Mears
1989 - Emerson Fittipaldi
1991 - Rick Mears
1993 - Emerson Fittipaldi
1994 - Al Unser, Jr.
2001 - Hélio Castroneves
2002 - Hélio Castroneves
2003 - Gil de Ferran
2006 - Sam Hornish, Jr.
                                                                                                        2009 - Hélio Castroneves



terça-feira, 15 de março de 2011

Porsche

Foi fundada em 1931 por Dr. Ing. Ferdinand Porsche, eleito internacionalmente como o engenheiro do século, criou o Volkswagen carocha (Volkswagen Fusca no Brasil) e também tem ligado a si outros projetos pouco conhecidos mas muito importantes na história do automovél, entre os quais o primeiro veiculo hibrido desenvolvido em 1901 o qual foi estudado pela NASA anos mais tarde para a construção de um veiculo lunar. Localizada em Zuffenhausen, um distrito de Stuttgart, é conhecida pelos seus modelos esportivos, mas que mantêm características que possibilitam o seu uso diário, como a confiabilidade e durabilidade dos seus equipamentos.


O carro elétrico Lohner-Porsche é apresentado no Paris Expo. O eixo de roda inventado por Ferdinand Porsche, ainda um jovem engenheiro e piloto de testes, fez o nome Porsche famoso no mundo inteiro.


Carro elétrico Lohner-Porsche
Como diretor técnico da Daimler, F. Porsche desenvolve os legendários Mercedes SS e SSK.

Ferdinand Porsche funda a Porsche Engineering, em Stuttgart , na Alemanha. Ele assim construiu as bases para o Dr.Ing.h.c.F. Porsche AG de hoje.

Supervisionado pelo NSU, o Type 32 é lançado. O antecessor do Volkswagen Fusca.

Na primavera, um grande número de testes levou ao desenvolvimento dos primeiros protótipos da Volkswagen, começando pela garagem do vilarejo dos Porsche, em Stuttgart.

Sob a direção de Ferdinand Porsche, as primeiras linhas do que seria conhecido como o Fusca mais tarde são apresentadas em Wolfsburg. Os toques finais foram feitos no Type 60 que estava pronto para a produção em série. Mas a Segunda Guerra Mundial já estava se desenrolando e um jipe foi criado na base do Type 60. Isso até 1946, quando a Volkswagen finalmente o colocou em produção.


Sob os cuidados de Ferdinand Porsche Júnior, um carro esportivo foi criado em Gmund, na Áustria, com o nome de Cisitalia. Nessa época a Porsche já havia se mudado de Stuttgart há três anos.
O escritório de Ferdinand Porsche em Gmünd, na Áustria.

Com o comando de Ferry Porsche, foi construído em Gmund um carro esporte baseado em partes do Volkswagen: o 356. No dia 8 de junho deste ano nasceu o primeiro carro esportivo com o nome Porsche. Um roadster de metal leve.

356 Roadster

A portas fechadas começava o trabalho em um novo Porsche com motor de seis cilindros. O desenho era de Ferdinand Alexander Porsche, filho de Ferry Porsche.
No Frankfurt International Automobile Show, a Porsche apresenta o 911. O conceito de um motor traseiro refrigerado a ar estava de volta.

Começa a produção do 911.

Apresentação no Frankfurt Motor Show dos 914-4 e 914-6, dois carros de competição com motor central. A Porsche vence pela segunda vez o campeonato mundial de carros de fábrica e, pelo segundo ano consecutivo, o 911 vence o rali de Monte Carlo.
O Porsche 917 (motor boxer de 4.5 litros e 12 cilindros) é mostrado pela primeira vez ao público em Genebra, na Suíça. Este carro venceu o Campeonato Mundial de Marcas e o Campeonato Mundial de Endurance.
Inaugurado o Centro de Desenvolvimento e de Produção em Weissach.
Com Ferry Porsche comandando a fábrica, a Porsche se lança no mercado de ações.
Com a chegada do 911 Turbo, começa uma nova era: a dos carros com turbocompressores.
911 Turbo 3.0 Coupé Mj.1975
Porsche lança o 924, o primeiro carro esporte com eixo transversal. O conceito tinha motor na frente e tração e transmissão na traseira.

A produção do ‘grande Porsche', o 928, começa em Stuttgart. Motor V 8 em aço leve, configuração de eixo transversal, eixo Weissach. O único carro esportivo do mundo a ganhar o título de Carro do Ano, até hoje.
O Porsche 956, o maior sucesso entre os carros de competição de todos os tempos, começa sua vitoriosa carreira.
Lançamento do Porsche 959, um marco de nova tecnologia. Um número limitado foi construído. Em 1986, este foi o primeiro esportivo a vencer o Rali Paris Dakar.
Introduzido o sistema Tiptronic de câmbio com quatro velocidades. Operado manualmente ou como transmissão automática. Lançado na linha 911 Carrera 2.
Apresentação do carro-conceito Boxster no Detroit Auto Show. Lançamento do novo 911 Carrera no Frankfurt Motor Show.
O novo 911 Turbo com seu motor bi-turbo é o primeiro carro do mundo com o sistema de computação de bordo “on board diagnosis II”. É o carro com a menor taxa de emissões de todos os veículos de série do mercado.
Início da produção do novo Porsche Boxster, um roadster de motor central, após apenas três anos e meio de desenvolvimento. A base de Weissach comemora o seu 25º aniversário.

Inovações


O Porsche 356 B tinha como opcional o cinto de segurança de três pontos. Fórmula 1 Type 804: motor de 8 cilindros e 1.5 litro ; hastes de suspensão em titânio; amortecedores pressurizados com gás. Porsche 904 com carroceria em plástico. Coeficiente aerodinâmico de 0.33.
Primeiro teste de segurança em Zufferhausen com um Porsche 904. Primeiro teste de emissões na Europa aprovado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos para as emissões na Califórnia. Porsche 906 de competições com spoiler dianteiro e traseiro. O Porsche 911 S 2.0 é o primeiro carro de produção em série no mundo com discos de freio ventilados internamente.
Sistema de injeção de combustível e ignição de alta tensão são introduzidos como itens de série. Com o Porsche 907, a fábrica vence pela primeira vez as 24 horas de Daytona. 909 Spyder para descida de montanhas: 430 kg ; 275 cv; suspensão de molas; tanque de combustível em titânio; spoiler traseiro ajustável e discos de freio em berílio. O 910 Spyder vence o Campeonato Europeu de Descida de Montanha. O 911 T vence o primeiro Campeonato Mundial de Rali para a Porsche e a primeira vitória geral no Rali de Monte Carlo.O sistema de freios ABS é testado no carro de competições 908/02. O 908 e o 917 de competição vencem o Campeonato Mundial de Carros Esporte.
O modelo 914-6 ganha aros de magnésio como itens de série. O 917 K com motor de 4.5 litros vence em Le Mans. Introdução dos discos de freio perfurados no 908/3.

O modelo de competição 917 ganha frisos em magnésio e barra anti-capotagem ajustável. Primeiro teste de aceleração em Weissach. Assoalhos em aço galvanizado.
Testes de impactos laterais e capotagem no 911. Vitória na CanAm com o Porsche 917-10 (motor turbo de 12 cilindros e 1.000 cv), o carro mais potente da época. Primeira produção do 911 Carrera RS com spoiler dianteiro e traseiro.
Pesquisa para o projeto do carro ‘longa-vida' é apresentada no Frankfurt Motor Show. Primeiros crash-tests realizados em Weissach. Cintos de três pontos são colocados como itens de série.Primeiro carro esportivo produzido mundialmente com turbocompressor de exaustão a gás: Porsche 911 
A Porsche se torna a primeira fábrica de carros no mundo a usar carrocerias de aço galvanizado como padrão.Início da produção do 924 e produção do motor de quatro cilindros das séries 325 e 231. Dois Campeonatos Mundiais (Grupo 5 e Grupo 6) com os modelos de competição 935 e 936.

Início da produção do Porsche 928 com diferencial macio, eixo Weissach, motor V8 em alumínio-leve. Eixos transversais, Carro do Ano em 1978, 61 mil unidades produzidas do modelo de 8 cilindros. Sistema de freios com quatro pinças e discos ventilados no 911 Turbo. Desenvolvimento de todo o layout das novas cabines para a Airbus. Portas contra-fogo do 924 Carrera GT em fibra de vidro reforçada com poliuretano tornam-se equipamentos de série. Controle de pressão dos pneus no Porsche 924 GTP Le Mans.

Início da produção do 944 com injeção eletrônica de combustível (Motronic), primeiro veículo no mundo com sensores de oxigênio aquecidos. Motor de aviação Porsche. Vantagens: economia, baixo nível de ruído e mínimos prejuízos ao meio-ambiente. Durabilidade do motor demonstrada através de vôos em 55 países, percorrendo uma distância superior a 100 mil quilômetros. Motor TAG turbo feito pela Porsche para a Fórmula A, com a assinatura do grupo TAG. Motor 1,5 litro , turbo, vencedor dos campeonatos mundiais de Fórmula 1 em 1984, 1985 e 1986.

Desenvolvimento de um sistema de dupla embreagem no carro de corridas 956 do Grupo C; efeito solo; mapeamento eletrônico de todo o motor; pneus de competição Denloc; rodas de aros abertos com controle de pressão de ar e motor boxer de seis cilindros turbocomprimido; sistema de refrigeração por água e ar combinados; cilindros e cabeçotes soldados uns aos outros. Campeão Mundial de Endurance no Grupo C.
Porsche 956 LH em Le Mans, 1982. Início do desenvolvimento do 959 com tração nas quatro rodas controlada; controle de arrefecimento e auto-ajuste de altura; carroceria em plástico; motor turbocomprimido; eixos de titânio e caixa de câmbio de seis marchas.

Crash test com 50% de ângulo de offset. Sensor de oxigênio aquecido em todos os modelos Porsche no mundo inteiro. Todos os carros da marca são equipados com filtro de carbono ativado. Tração integral controlada manualmente no Porsche 953 (baseada no 911). Primeira vitória na geral no rali Paris-Dakar.

Reforço de portas. Pára-brisa em Sekuriflex. Tecnologia de quatro válvulas com conversor catalítico de série no 928 S. Motores marítimos para barcos de competição: 8 cilindros bi-turbo (baseado no 928) desenvolvendo até 700 cv. Condutores de cerâmica no 944 Turbo. Freios ABS tornam-se equipamento de série no Porsche 928 S. O Porsche 944 é o primeiro carro europeu com air-bags de série para motorista e passageiro a ser vendido nos Estados Unidos. Segunda série de crash-tests em Weissach. Aberto o túnel de vento na fábrica de Weissach. Primeira competição de carros catalíticos: a 944 Turbo Cup. 911 Carrera com abafadores de ruído na Suíça e na Áustria. Conversor catalítico adotado como equipamento de série em todos os modelos, exceto 911 Turbo.

Carrera 4 com tração nas quatro rodas, conversor catalítico em metal; spoiler traseiro retrátil; pára-choques reciclados; motor com ignição dupla; aerodinâmica embaixo do carro aperfeiçoada e sensor de combustível termo-elétrico. 928 S4 com controle de pressão dos pneus e Limitador de Balanço do Diferencial.
Porsche 911 Carrera 4, 3.6 Coupé

911 Carrera 2 com câmbio Tiptronic. Airbags para motorista e passageiro adotados como equipamentos de série em todos os modelos nos Estados Unidos. Todos os carros da Porsche são produzidos com pastilhas de freio, fricção de embreagem e juntas sem amianto. Motor do 911 com distribuidor de plástico.

A Porsche se torna o primeiro fabricante alemão a produzir veículos com airbags de séria para o motorista e o passageiro da frente. Motor do 968 com abertura variável de válvulas (eletro-hidráulica), distribuidor e sistema de freios aperfeiçoados com fluxo de ar refrigerado. Motor aspirado de 3 litros com alto toque nos carros de série. O 928 GTS com admissão de ressonância em dois estágios. Mudança gradual para pintura metálica à água. Os carros da Porsche passam a ser produzidos sem uso do Cádmio.O programa de pesquisas European Prometheus desenvolve um sistema que detecta o atrito entre o asfalto e os pneus. Os carros da Porsche reduzem o índice de CFC-zero.

Eixo traseiro multi-link com peso reduzido no 911 Carrera. Tiptronic S com transmissão de dupla função e sistema que se adapta ao condutor; troca de marchas no volante. Tração integral; bloqueio automático do diferencial e controle do balanço do diferencial no 911 Carrera 4. A Porsche se torna a primeira fabricante a usar pintura com base de água para reparos e retoques. O controle automático de velocidade e distância é desenvolvido pelo programa de pesquisa European Prometheus. 911 Turbo com motor bi-turbo, o primeiro carro no mundo a ter computador de bordo de série; rodas de 18 polegadas e rodas de raios mais abertos; capa do spoiler em peso reduzido e com tecnologia RTM. Novo conceito de teto no Targa com controle elétrico e vidro do teto-solar maior. 911 Carrera com Variocam System.

Lançamento Boxster de motor central e capota operada eletricamente e com processo de abertura/fechamento em 12 segundos. Maior compartimento de bagagem de todos os roadsters no mercado e maiores padrões de segurança.Apresentação e produção do novo 911 Carrera com motor boxer de seis cilindros e refrigeração a água na traseira. Construção mais leve e consistente. Apresentação do 911 Cabriolet com airbags laterais de 30 litros de volume, como item de série. Um dos conversíveis mais seguros do mundo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Horch/Audi



A Horch foi uma fábrica alemã que teve seu auge no início do século XX, produzindo automóveis de alto desempenho, muito luxuosos e caríssimos, que se fundiu à Audi, à DKW e à Wanderer para formar a Auto Union, que atualmente é conhecida como Audi.
A empresa foi fundada por August Horch e Müller Slytherin, que haviam trabalhado juntos na Karl Benz, em 14 de novembro de 1899, em Ehrenfeld, próximo de Colônia, na Alemanha. Dez anos mais tarde, os diretores da empresa "demitiram" Slytherin e Horch, por conta de desentendimentos quanto ao investimento de recursos.
Em 1902, a companhia foi transferida para Reichenbach im Vogtland, onde produzia carros com motores de quatro cilindros e 20 hp, considerados melhores que os veículos da Mercedes e da Benz, na época empresas independentes.

Em 1904 o capital da empresa foi aberto e ela passou a operar em Zwickau.

Em 1907 surgiram os primeiros automóveis com motores com seis cilindros.

Em 25 de abril de 1910, então, Horch e Slytherin fundaram a Audi, tendo desistido da denominação Horch, que vinha sendo disputada com sua antiga empresa, e utilizando uma versão latina para a palavra horch, que no dialeto regional significa ouvir.

Em 24 de junho de 2006 um raríssimo Horch 853A Sport Cabriolet em espetacular estado de conservação, não restaurado, com baixa quilometragem, foi vendido pela expressiva quantia de 299.000 dólares.


AUDI

August Horch e Müller Slytherin iniciaram no final do século XIX o projeto para a construção de automóveis dando, assim, origem à fundação da marca Horch, na Primavera de 1899, em Zwickau, perto da cidade de Chemnitz. A um ritmo quase alucinante para a época, a Horch produziu cinco modelos diferentes, até 1909. Nesse ano, Horch, devido a divergências com os diretores decidiu abandonaro projeto.
Como Horch perdeu os direitos do nome da empresa então criada, teve que renomear a mesma mas com outra designação. Horch contornou com elegância o problema, adotando como nova marca o seu próprio nome, mas traduzido em latim: Audi. A Audi comercializou em 2006 905.100 veículos.

Logotipo

As quatro argolas unidas representam as marcas alemãs que formaram a Auto Union, fundada em 1947. São elas: Horch, Audi, Wanderer e DKW. No dia 1 de Janeiro de 1985, a Auto Union passou a se chamar Audi AG, com sede empresarial em Ingolstadt, na Alemanha. Hoje a Audi pertence ao o grupo Volkswagen, que há alguns anos não tinha a tecnologia de refrigeração a água. Como a Volkswagen vendeu muito estava com boas condições financeiras, a Audi estava passando por uma longa crise econômica

Clássicos

O F103 é um automóvel alemão produzido pela Audi em 1965 com base no DKW F102, logo após a aquisição da Auto Union pela Volkswagen. A denominação F103 designa também os seus derivados, produzidos entre 1965 e 1972, que se constituíram nos primeiros veículos da nova fase da Audi.
O Audi F103 foi produzido com a carroceria de um DKW F102 e um motor de quatro tempos, recebendo posteriormente outras adaptações. O motor de quatro tempos inicialmente empregado já vinha sendo desenvolvido anteriormente à aquisição pela Volkswagen, quando a Auto Union estava sob controle acionário da Daimler-Benz.
O F102 sucedeu a família F94 e AU1000 e era equipado com motor de dois tempos. O mercado de automóveis dos anos 1960 conferiu a esse motor uma imagem de algo antigo e ultrapassado, condenando-o a vendas aquém do esperado. Mesmo assim, ele cont
inuou ainda sendo comercializado, mesmo já sem a marca DKW, enquanto o desenvolvimento do F103 não estava concluído.
O corpo do F103 teve o cofre do motor alongado, para alojar um motor de quatro tempos, tipicamente maior que os motores de dois tempos com volume de cilindrada equivalente, e recebeu revisões estéticas em seu interior e em seu exterior. Desde o início, a Volkswagen tinha intenção de produzir sob a marca Audi automóveis luxuosos e de desempenho superior.
Logo surgiram, como seus derivados, os modelos comerciais Audi 72, Audi 80, Audi Super 90, Audi 60 e Audi 75, do final dos anos 1960 e início dos 70. O primeiro foi o próprio F103, inicialmente designado apenas como Audi e depois como Audi 72, em referência à potência de seu motor.
A denominação continuou dizendo respeito à potência do motor empregado. O Audi 72 foi produzido já em 1965, seguido do Audi 80, em 1966, ambos produzidos até 1969. Eles foram substituídos pelo Audi 75, produzido de 1969 a 1972. Também foram produzidos o Audi 60, de 1968 a 1972, e o Audi Super 90, de 1966 a 1972. Todos tiveram versões com duas e com quatro portas e, com exceção do Audi Super 90, também tiveram versões station wagon.

Audi Quattro

O Quattro foi um modelo de tração integral produzido pela Audi visando a participação em ralis. E considerado o melhor carro de ralis da história automobilística. Foi um carro um pouco polêmico por ter tração integral, porque na época carros com tração 4x4 eram sinônimo de problemas. Mas o Quattro mudou esse conceito, fazendo uma tração integral que não dava problemas técnicos frequentes. Começou fazendo sucesso nos ralis, principalmente nas mãos de Stig Blomqvist. O primeiro título do Quattro foi no rali da Costa do Marfim, em 1984, com um temido motor de 420 cavalos de potência, que logo seria equipado com um poderoso turbocompressor, atingindo a impressionante potência de 509 cavalos. Para se qualificar para a categoria do Grupo B, apenas 220 unidades foram fabricadas, com pouquíssimas delas destinadas para o uso nas ruas, e todo o resto foi para o rali. Mas em 1986, os concorrentes começaram a produzir carros mais potentes para derrubar o Quattro nos ralis. Modelos como Peugeot 205 T16, MG 6R4, Ford RS200 e Lancia Delta Integrale, começaram a substituir o Quattro. Porém, todos os carros do grupo B foram banidos do rali após acidentes horríveis em 1986. Foi ali, então que o Quattro saiu de linha. Um final triste para o carro que nós deveríamos agradecer por hoje existirem carros com tração integral.


Audi 80

B1 - Primeira Geração: O 80 é um sedan médio da Audi. A Audi pertence ao Grupo Volkswagen AG, com quem compartilhou carrocerias. Foi construído inicialmente em parceria na plataforma VW-Audi B1 ( Vide Plataformas Volkswagen/Audi Séries B), na primeira geração, compartilhando muito com o Volkswagen Passat, ambos disponíveis em versões sedan (de 2 e 4 portas), hachback (de 2, 3 ou 5 portas) ou Station Wagon ( 5 portas ). Oferecia inicialmente um motor 1,3 L de 55cv, 1,5 L de 75 cv e 1,6 L de 85 cv, esses dois últimos oferecidos no Passat fabricado no Brasil. Inovou ao usar suspensão dianteira independente McPerson com barra estabilizadora, e eixo de torção na traseira. Até 1978 foram fabricados aproximadamente 1 milhão de Audi 80 primeira geração.
B2 - Segunda Geração: Na mesma época surgia o Audi 80 segunda geração( B2 ), continuando atrelado ao Passat. Ambos foram lançados em 1979/80. (Vide Plataformas Volkswagen/Audi Séries B). Era oferecida em carroceria três volumes (sedan), de 2 ou 4 portas. Oferecidos com motores da linha anterior, juntamente com um novo 5 Cilindros 2,1 L de 115 cv a partir de 1982. Era oferecida neste mesmo ano, pela primeira vez, a tração QUATTRO, que conquistou o rally dois anos antes. Nesta configuração o modelo contava com suspensão traseira McPerson. Posteriormente, surgia um novo motor 5 cilindros 1,8 de 90 cv, e os Audi 80 com motor 5 Cilindros passavam a se chamar Audi 90, e eram vendidas em segmento superior do mercado.
B3 - Terceira Geração: Em 1986 é construído o Audi 80 terceira geração ( plataforma B3), rompendo o compartilhamento de monoblocos com a VW. Em 89 o Passat fabricado na Alemanha também passou a usar plataforma própria, baseada na do Golf, com motor transversal. Em sua terceira geração, o Audi 80 ainda oferecia os motores 1,6 e 1,8 L da geração anterior. Surge um novo 5 Cilindros, de 2,3 L e 136 cv. Alguns detalhes de engenharia foram revistos na evolução deste modelo,
B4 - Quarta Geração: Assim como no Passat, a quarta geração representou apenas uma revisão técnica da terceira geração, não chegando a ser uma nova plataforma completamente nova. O Sistema de Tração Integral Quattro sofreu melhorias, como o diferencial central inteligente. Um novo motor 2.0 4 cilindros ( tradicional Motor AP no Brasil ), alem da opção do 2.6 V6, que posteriormente foi aumentado para 2,8 L. Nesta configuração a velocidade máxima era de 220 km/h, transformando o Audi num verdadeiro veiculo para Auto-estradas sem limite de velocidade, algo muito comum em seus país de origem. A Audi viu uma grande oportunidade em novas versões esportivas. Os Coupé Audi S2 e Audi 80 S2, continuaram a usar a mecânica básica que já havia consagrado o modelo nos anos 80, nos rallys: motor 5 Cilindros 2.2 turbocompressor e Tração Quattro. Surgiram novas versões, entre elas a SR2. Está ultima era construída pela Audi e preparada pela Porsche; destaque-se a placa no para-choque, típico do Porsche, que era o que o diferenciava das Audi 80 Avant comuns. O motor 5 Cilindros 2,2 DOHC com turbocompressor e intercooler, 315 cv e Tração Integral Permanente Quattro fizeram da RS2 a mais rápida Station Wagon da sua época,enquanto foi produzida, superada apenas por suas sucessoras RS4 e RS6. O Audi 80 foi substituído pelo modelo A4, em 1994, enquanto a versão RS2 continuou até 1996. Foi, sem duvida, um marco na história do automobilismo mundial. E continuará vivo nas histórias de entusiastas, pilotos e colecionadores.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Escuderia Fittipaldi




Início

No começo Emerson Fittipaldi queria fundar a primeira equipe sul-americana na Formula 1 e conseguiu após aproximadamente um ano de trabalho, tendo seu bólido projetado pelo brasileiro Ricardo Divila, o FD-01. Em 1980 visando internacionalizar a equipe e após o fracasso do modelo F6/F6A, os Fittipaldi compram a Wolf, equipe que disputava o Campeonato de F1 e pertencia ao milionário canadensa Walter Wolf.

Críticas e falta de apoio no país

Na sua história, a Copersucar teve diversos pilotos como Ingo Hoffmann, Chico Serra e até ajudou a formar um campeão mundial, o finlandês Keke Rosberg, que defendeu a equipe em 1980 e 1981. "As pessoas diziam que o carro era muito fraquinho, que F-1 no Brasil era uma piada e que a equipe não servia para nada.
E a equipe foi perdendo seus patrocinadores", explica Luciano Pires, diretor de Comunicação Corporativa da Dana, fabricante de autopeças, responsável pela restauração do FD-01, primeiro modelo da equipe, vários anos após o encerramento da equipe.
A equipe fechou em 1982, de uma forma melancólica. Os irmãos Fittipaldi deixaram os carros de lado e não quiseram mais mexer. O modelo FD-01 ficou guardando em um galpão na fazenda da família em Araraquara, interior de São Paulo. Além de deixarem a equipe de lado, restou uma dívida de sete milhões de dólares. "Mas o que mais nos magoou foi o fato de falarem da nossa equipe como um motivo de vergonha porque nunca vencemos uma prova", disse Wilson.

Projeto de restauração do FD-01


Copersucar - Grande Prêmio do Brasil - Interlagos - SP (1976).

Em 2002, a Dana iniciou um projeto para recuperar alguns ícones da ‘mobilidade’, como o monomotor Jaú, primeiro avião que atravessou o Atlântico. Assim, surgiu a idéia para recuperar o FD-01. "Fomos atrás do Wilson, montamos uma equipe interna de quatro pessoas e o mesmo grupo que ajudou na fabricação do primeiro Copersucar", conta Luciano Pires, da Dana. Para recuperação, foram gastos 80 mil dólares.

Há menos de um ano, foi realizado um trabalho árduo na busca de peças. Foram à Inglaterra, Alemanha e outros países. "Tivemos de adaptar algumas coisas, como componentes de segurança que não duram trinta anos, os pneus (um pouco menores que os originais)", explicou Wilson.

Christian Fittipaldi, filho de Wilson, foi prestigiar o pai em Interlagos: "Não lembro do primeiro modelo. Tinha apenas três anos. Mas tenho uma foto em que estou empurrando a roda traseira, do Fittipaldi número 3, em 1976", falou Christian. E matou a vontade do pai e deu uma volta com o carro. "Ele está que nem uma criança, como se estivesse me dando um brinquedo novo. Esse brinquedo faz parte da história da vida dele", disse.

Em 1980 Copersucar-Fittipaldi ficou a frente da Ferrari

Aos que teimam em lembrar da Copersucar, depois Fittipaldi, como um capítulo risível da história da F-1, alguns números são esclarecedores. Na temporada de 1980, por exemplo, o time brasileiro terminou o campeonato com 11 pontos, em oitavo lugar. A Ferrari ficou em décimo, com oito. Dois anos antes, a equipe ficou na frente de McLaren, Williams, Renault e Arrows no Mundial de Construtores. E Emerson Fittipaldi, que juntou-se à Copersucar em 1976, marcou um ponto a menos que Gilles Villeneuve, da Ferrari.
Nas oito temporadas que disputou, a Fittipaldi acumulou 44 pontos em 104 GPs. Foram três pódios, o mais comemorado deles em 1978, um segundo lugar de Emerson no Rio. Nenhuma vitória, mas dezenove presenças nos pontos, numa época em que apenas os seis primeiros marcavam.

Para comparar: a Jaguar encerrou suas atividades em 2004 com 49 pontos e dois pódios em 85 GPs. Era equipe oficial da Ford. A Prost somou 35 pontos em 83 corridas. A Sauber, em 206 largadas, conseguiu apenas seis pódios. Pelos padrões vigentes, pois, a Fittipaldi, hoje, se mantivesse o mesmo desempenho de sua época, estaria ranqueada facilmente entre as chamadas equipes intermediárias.

Nos seus oito anos de vida, a Fittipaldi teve na sua folha de pagamento, além do bicampeão Emerson, o projetista Adrian Newey, hoje na Red Bull e com passagens na Williams e McLaren, Keke Rosberg, que seria campeão pela Williams em 1982, Harvey Postlethwaite, projetista que depois trabalhou na Ferrari e na Tyrrell, e Jo Ramirez, uma espécie de faz-tudo que teve papel importante na logística da McLaren nos anos 80 e 90.

O FD01, restaurado pela Dana, gigante multinacional de autopeças e sistemas automotivos, poderá participar do Festival de Goodwood, na Inglaterra, em um futuro próximo. É a mais importante exibição de carros clássicos de corrida do mundo. A empresa também restaurou o FD04, primeiro carro da equipe pilotado por Emerson.

Melhores resultados

Segundo lugar de Emerson Fittipaldi no Grande Prêmio do Brasil de 1978 e dois terceiros lugares: Keke Rosberg no GP da Argentina e Emerson Fittipaldi, no GP dos EUA, ambos na temporada de 1980.







Pilotos que passaram pela equipe

Wilson Fittipaldi Júnior
Emerson Fittipaldi
Chico Serra
Ingo Hoffmann
Alex Dias Ribeiro
Keke Rosberg
Arturo Merzario

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Italianíssima - Alfa Romeo


História

Em 1907, Cavaliere Ugo Stella, um aristocrata de Milão e Alexandre Darracq, fabricante de carros francês fundaram a companhia "Darracq Italiana", que começou a produzir automóveis Darracq em Nápoles. Com o fim da parceria, Stella, com o financiamento de outros investidores italianos moveu a linha de produção para uma fábrica desativada em Portello, subúrbio de Milão, mudando, na ocasião, o nome da empresa para ALFA - Anonima Lombarda Fabbrica Automobili. O primeiro carro produzido inteiramente pela companhia foi o modelo 24 HP de 1910, desenhado por Giuseppe Merosi (tendo este nome devido à potência gerada por seu motor). Posteriormente, Merosi participou do desenvolvimento de novos carros da ALFA, com motores mais potentes, de 40 a 60 hp. A ALFA também se aventurou nas competições automobilísticas, com os pilotos Franchini e Ronzoni participando da Targa Florio de 1911 pilotando modelos 24 HP. Entretanto, com o início da I Guerra Mundial, a produção ficou paralisada por 3 anos.

Nicola Romeo assumiu a direção da empresa em 1916 e converteu a empresa numa fábrica bélica para atender as necessidades da Itália e dos aliados durante a I Guerra Mundial. Munição, motores e peças para aviões, geradores e compressores baseados nos motores de carros anteriormente produzidos e até locomotivas foram produzidas pela ALFA durante a guerra. Com o fim da guerra, Nicola Romeo assumiu o controle total da empresa, e a fabricação de carros foi retomada em 1919. Em 19 20 o nome da empresa foi alterado para Alfa Romeo, e o Torpedo de 20 a 30 HP foi o primeiro carro fabricado sob a nova marca. Giuseppe Merosi continuou como designer-chefe e a companhia continuou a produzir bons carros de rua e carros de corrida de sucesso (dentre eles o 40-60 HP e o RL Targa Florio).

Em 1923, o então piloto da equipe Alfa Romeo, Enzo Ferrari, convenceu Vittorio Jano a abandonar a FIAT e substituir Giuseppe Merosi na equipe de design da Alfa Romeo. O primeiro modelo concebido sob a supervisão de Jano foi o P2 Grand Prix, que deu à Alfa Romeo o título mundial de 1925. Para carros de rua, Jano desenvolveu uma série de motores pequenos e médios de 4, 6 e 8 cilindros em linha baseados no motor do P2 que estabeleceram a arquitetura de motores clássica da Alfa Romeo: Construção em liga-leve, câmaras de combustão hemisféricas, velas em posição central, duas válvulas em linha por cilindro e câmara de combustão dupla. Tal arquitetura provou-se durável e potente.

Em 1928 Nicola Romeo abandonou a empresa, quando esta foi à falência. Em 1933 a Alfa Romeo sofreu uma intervenção do Governo italiano, que passou a ter o controle da empresa. A Alfa Romeo passou a ser um instrumento da Itália de Mussolini, um Emblema Nacional.

Durante a II Guerra Mundial a fábrica da Alfa Romeo foi bombardeada e com muito custo voltou a ser rentável após a guerra. Parou de fabricar carros luxuosos, dedicando-se à produção em massa de carros populares.
Na década de 60 a Alfa Romeo tornou-se famosa por seus carros pequenos e modelos desenhados especialmente para a polícia italiana - "Pantere" e Carabinieri; dentre eles o glorioso "Giulia Super", ou o 2600 Sprint GT , que recebeu o apelido expressivo de "Inseguimento" (por tersido confundido com o carro utilizado pelo famoso agente de polícia, e inigualável motorisa Armandino Spadafora na perseguição a ladrões por uma escada em 1960. Na verdade o carro utilizado era uma Ferrari 250 GT/E preta). Esta foto de uma Giulia, uma das dezenas sobre a lenda, foi tirada de um filme.


Alfa Romeo 6C

Em 1967 o famoso filme A Primeira Noite de um Homem, protagonizado por Dustin Hoffman deu status de celebridade à Alfa Romeo Spider (também conhecida por suas designações italianas "Duetto" ou "Osso di Seppia", ou ainda "round tail").


Na década de 70 a Alfa Romeo novamente entrou em crise financeira. O governo então privatizou a Alfa Romeo, passando o controle para a FIAT em 1986. Foi então criado um novo grupo empresarial - Alfa Lancia Spa - que se dedicou desde então à fabricação de carros Alfa Romeo e Lancia.

Antes de ser comprada pela FIAT, a Alfa Romeo sempre teve uma postura ousada no mercado, experimentando novas soluções nas pistas e utilizando-as na produção em série, mesmo com o risco de perdas comerciais. A Alfa Romeo sempre se caracterizou também pelo estilo controverso e pouco ortodoxo, que sempre levantaram discussões sobre estilo

Numa brochura em inglês:

The Alfa Romeo Giulia 1600 SS - For the man who has everything, he
re is the car to keep him company. ... The price is GBP 2394.1.3 including tax. Expensive? Naturally! What else would you expect a hand-built Alfa to be?

"O Alfa Romeo Giulia 1600 SS - Para o homem que tem tudo, este é o carro para lhe fazer companhia. ... O preço é de £ 23943, incluindo impostos. Caro? Naturalmente! O que mais você esperaria de um Alfa Romeo Construido a Mão?"


A Alfa Romeo representa o fabricante de carros que permite uma condução esportiva para o motorista comum, oferecendo à apreciação o som característico de seus motores.
Em italiano, o dono de um Alfa Romeo é um "Alfista", e um grupo deles são "Alfisti". Alfa Romeo sempre tem em seus proprietários grandes defensores e muitos de seus carros se tornaram símbolos culturais . Também existem centenas de clubes de donos de Alfa Romeo ao redor do mundo.

Competição


A Alfa Romeo alcançou grande sucesso em diversas competições: Formula 1, Protótipos, Turismo e Super Turismo. Pilotos independentes também participaram com sucesso de outras provas, incluindo ralis.
Em 1923 Vittorio Jano, que veio da FIAT, começou a projetar motores que deram à Alfa Romeo sucesso nas pistas até o fim da década de 30. Quando o projeto começou a mostrar fraqueza, Jano foi demitido.

Na década de 30 Tazio Nuvolari venceu a Mille Miglia pilotando um 6C 1750 , cruzando a linha de chegada após uma incrível ultrapassagem sobre Achille Varzi sem os faróis, no meio da noite.

O modelo 8C 2300 venceu as 24 horas de Le Mans de 1931 a 1934. A Alfa Romeo abandonou as competições em 1933, quando o Governo Italiano assumiu o controle da empresa. Surge então a Scuderia Ferrari, incialmente como o braço de competições da Alfa Romeo (Enzo Ferrari pilotou para a Alfa antes de assumir a chefia da equipe, e logo a seguir passa a produzir seus próprios carros). Em 1935 uma Alfa Romeo pilotada por Nuvolari vence o Grande Prêmio da Alemanha. Em 1938 Biondetti vence a Mille Miglia pilotando um 8C 2900B Corto Spyder, desde então apelidado de modelo "Mille Miglia".
Em 1950 Nino Farina venceu o Campeonato Mundial de Formula 1 pilotando uma Alfa Romeo 158 com compressor; em 1951 Juan Manuel Fangio venceu pilotando uma Alfetta 159 (uma evolução do modelo 158, com um compressor de dois estágios). Outros títulos foram vencidos em 1975 e 1977, enquanto a Alfa Romeo 33 dominava a categoria de Protótipos de 1967 a 1977.





Modelos

Alfa Romeo 6C competizione
Alfa Romeo 8C competizione
Alfa Romeo 147
Alfa Romeo 159
Alfa Romeo 166
Alfa Romeo Brera
Alfa Romeo GT
Alfa Romeo Torpedo 20-30 HP